Ele nasceu em Santa Cruz, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, onde continua vivendo. Mas entre o garoto que queria ser jogador de futebol e o cantor que virou o rei dos casamentos vips da cidade, faturando cerca de R$ 50 mil por mês, existiu um Silva. Aquele que “era funkeiro, mas era pai de família”. Isso ainda nos anos 1990, quando o funk nem sonhava com o status que desfruta hoje, com Anitta e Ludmilla entre as estrelas do pop brasileiro. “O sucesso internacional de Anitta é resultado de muita perserverança. Acompanho de longe e sei que não foi fácil. Pode não parecer, mas ainda existe muito preconceito com o funk”, situa Bob Rum, o nome artístico de Moisés Osmar da Silva. (fonte: Jornal Extra – https://extra.globo.com/famosos/funkeiro-bob-rum-vira-rei-das-festas-de-casamento-nao-fui-so-mais-um-silva-22423226.html)
Foi com o “Rap do Silva” que ele mudou o jogo, virando um dos primeiros ídolos do movimento. Duas décadas depois, o carioca continua na ativa para provar que não foi só mais um Silva, como o trágico personagem de sua canção mais famosa. “Quando fiz essa música, os bailes eram praças de guerra. Ela foi um manifesto pela paz. Eu ia para os bailes para dançar, mas sempre via brigas”, recorda o cantor, 48 anos, hoje formado em Administração.